EDITORIAL

A primeira e única "obra" em 138 dias de governo e os problemas no 192

Publicado às 19/05/17 19h54         3669

 

Que pena, no dia em que o governo Fábio Gentil efetivava sua primeira obra - a retirada de uma rotatória da avenida que vai dar na Vila Paraíso - após 138 dias da posse na prefeitura de Caxias, o fato passou despercebido, por conta da forte repercussão do caso Michel Temer/ JBS/ Aécio Neves - deve ter sido coisa da TV Globo, “a golpista”.

 

O fato é que a “obra” foi pouco comemorada, mesmo entre aqueles inquilinos do Palácio da Cidade mais bem pagos. Merecia comemoração efusiva. Afinal, a retirada da rotatória entra para a história, repito, como a primeira obra em 138 dias de governo Gentil.

 

Para completar a tétrica realidade que marca o atual governo municipal, a prefeitura informa que o telefone do Samu voltou a “apresentar defeito”. Por enquanto, nada de ligar mais para o 192 – que é grátis e é número de urgência. Não foi explicado o motivo do tal “problema”. Mas, agora, quem precisar de atendimento do Samu terá de ligar para os números, da Tim: 98112. 5741, ou, da Oi: 98849.7041. Mas precisa ter crédito, porque a ligação não é gratuita.

 

E ainda tem outro porém. De acordo com as portarias 1010 e 2048, do Ministério da Saúde, a prefeitura não pode de maneira alguma pedir que a população ligue para o Samu usando créditos de seus celulares, pois é um serviço gratuito, regido em ambas as portarias que obrigam a base regional a se responsabilizar pela comunicação entre os usuários. Aliás, a prefeitura recebe, todo mês, repasse de recurso financeiro a ser utilizado tanto para investimento, quanto para custeio. Isto inclui a ligação gratuita pelo 192, todas e quantas vezes o cidadão precisar de atendimento pelo Samu.

 



Fonte: Blog do Ricardo Marques - www.ricardomarques.tv.br





Veja outras notícias em portalsinalverde.com Curta nossa página no Facebook. Envie informações à Redação do Portal por WhatsApp pelo telefone (99) 98813-0035.

MAIS NOTÍCIAS


COMENTÁRIO

ENQUETE
Digitou, publicou, virou barraco. As redes sociais podem ser consideradas "terra sem lei"?


Desenvolvido por:

© 2013 - 2017. Todos os direitos reservados - Sistema Sinal Verde de Comunicação