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Polícia Federal deflagra operação que investiga desvio de verbas da saúde no Maranhão

Publicado às 02/06/17 17h40         1728

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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na tarde de hoje (3), a 4ª fase da Operação Sermão aos Peixes, iniciada em novembro de 2015, que apura indícios de desvios de recursos públicos federais destinados ao sistema de saúde do Estado do Maranhão. A ação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal do Brasil (RFB).

Foram cumpridos 19 mandados judiciais, sendo 4 mandados de prisão preventiva, 1 mandado de prisão temporária, 9 mandados de busca e apreensão. O montante dos recursos públicos federais desviados ainda está sendo contabilizado, mas até o momento a cifra já supera a quantia de R$ 18 milhões.

Além dos mandatos, foi determinado, também, o bloqueio judicial e sequestro de bens num total que supera a cifra de R$ 12 milhões. Segundo a PF, durante as investigações foram coletados diversos indícios de que recursos públicos destinados ao sistema de saúde estadual do Maranhão. Os quais eram geridos pelo Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC), organização social sem fins lucrativos e que estariam sendo desviados por meio de vultuosos saques em espécie.

Após firmar contratos de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão, o IDAC passou a receber centenas de milhões de reais dos cofres públicos, que deveriam ser empregados, com exclusividade, na administração de diversas unidades hospitalares estaduais, dentre elas: Hospital Regional de Carutapera, Hospital Geral de Barreirinhas, Hospital Aquiles Lisboa, Hospital de Paulino Neves, AME Barra do Corda, AME Imperatriz e, recentemente, passou a administrar também a Unidade de Pronto Atendimento do município de Chapadinha/MA.

Ainda segundo a investigação, um funcionário chegou a realizar dezenas de saques no valor de R$ 200 mil, saindo de uma agência bancária levando os valores em dinheiro vivo.

A partir da deflagração da Operação Sermão aos Peixes, em novembro de 2015, os investigados passaram a fragmentar os saques na tentativa de enganar o COAF, conduta que, no entanto, foi percebida pela PF.

O monitoramento e ação controlada realizada pela Polícia Federal durou cerca de 70 dias, oportunidade em que foi possível reunir indícios de que parte dos valores sacados pelo funcionário eram entregues ao Presidente do IDAC e seus diretores.



Fonte: Ascom





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