A Polícia Civil do Maranhão, apesar de ter o principal suspeito do crime e já confesso, continua trabalhando por meio da SPTC, do IGF e outros Órgãos para se concluir os exames periciais e assim terem a veracidade dos fatos.
A SPTC por meio do Instituto de Criminalística, Instituto Médico Legal, Instituto Laboratorial de Análises Forenses, Instituto de Genética Forense, Instituto de Identificação e Centro de Perícias para a Criança e o Adolescente estiveram à disposição desde o primeiro momento, a partir da informação do desaparecimento da pequena Alanna Ludmila no último dia (01), onde todos os gestores foram informados ficando todos de prontidão. Logo no dia seguinte (02), foi solicitada a equipe do ICRIM para o local do desaparecimento, deslocaram-se imediatamente Dr José Carlos e Dr Leônidas para a Delegacia do Maiobão, onde estavam concentradas as investigações. A partir daí atenderam todos os exames solicitados para o interior da residência, onde coletaram grande quantidade de vestígios desde as vestes, fragmentos de tecido, capa de colchão, tudo encaminhado ao Instituto de Genética Forense.
Na manhã do dia seguinte (03), foi solicitado exame em local de achado de cadáver, em um lote situado ao lado da residência da vítima. Para lá foi deslocada uma equipe de quatro Peritos Criminais, Dr Emerson, Drª Aline, Dr Jardem e Dr Zé Carlos. Foram feitos exame de local e em seguida a remoção do cadáver, além da coleta de microvestigios. O cadáver foi encaminhado e examinado no IML por equipe composta de Médicos e Odonto Legistas (Dr Wanderley Jr., Dr Eber, Drª Salem e Dr Fred.) com o acompanhamento dos Peritos Criminais que fizeram o local. Materiais biológicos coletados durante a necropsia também foram encaminhados ao ILAF e ao IGF. À noite, a equipe retornou na cena do crime para nova análise com aplicação de luzes forenses em busca de mais vestígios.
“A primeira fase da investigação foi concluída com a prisão do acusado, mas os peritos continuam trabalhando nos exames para apresentar os resultados através dos laudos periciais” afirma, o Perito Criminal Miguel Alves, Superintendente de Polícia Técnico-Científica (SPTC) da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.
“Sabemos que o trabalho de perícia é feito nos bastidores pelos competentes e dedicados Peritos Oficiais, por isso não é assistido e nem revelado imediatamente, pois as conclusões só vem a público através dos laudos periciais. Só assim os peritos podem falar ou afirmar algo, depois que já se tem um resultado preciso”. Conclui o Superintendente.