Natureza

Divulgada análise da água do rio Itapecuru após morte de peixes

Publicado às 02/12/17 18h17         1567

peixes_1Alto índice de coliformes fecais pode ter causado a morte dos peixes

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) recebeu, no dia 17 de novembro, denúncia de mortandade de peixes no Rio Itapecuru, em Aldeias Altas e Codó, por meio de vídeo. O ponto de gravação do vídeo é chamado de Pontão por ser ponto de uma balsa da empresa TG Agroindústria/Itapecuru Bioenergia. A balsa faz travessia no rio Itapecuru (área pertencente à zona rural de Codó) até a empresa objeto de denúncia.

“Assim que tomei conhecimento enviei imediatamente nossa equipe composta por fiscalização, monitoramento e químicos do Laboratório de Análises Ambientais, que coletaram amostras de água para análise, para que assim pudéssemos tomar as medidas cabíveis”, disse o secretário Marcelo Coelho.

peixes_2Amostras de água do rio foram submetidas a exames

As amostras da água foram submetidas a exames bacteriológicos e de materiais sedimentáveis. Os parâmetros físico-químicos foram aferidos in situ: Temperatura do ar e Temperatura da água, Condutividade Elétrica, Oxigênio Dissolvido, pH, Salinidade, Sólidos Totais Dissolvidos e Turbidez. 

Nesta semana, a SEMA divulgou o laudo. No corpo hídrico em questão não foi encontrada nenhuma evidência de óleos e graxas, materiais flutuantes, resíduos ou despejos. Visualmente não foi possível presenciar naquele dia e trecho a ocorrência de organismos vivos de peixes afetados por algum possível lançamento inadequado. Também não foi encontrado nas margens do rio peixes mortos. E, no trecho em tela não foi observado lançamento de efluentes da empresa denunciada.

Foram detectados valores de materiais sedimentáveis e coliformes fecais acima dos limites permitidos para lançamentos de efluentes (CONAMA 430/ 2011) e Balneabilidade (CONAMA 274/2000), respectivamente. Os resultados altos de Coliformes fecais indicam que o rio estava, no momento, impróprio para balneabilidade.

Verificou-se que os níveis de oxigênio se mantiveram constantes nos pontos investigados. Porém, devido à gravidade da ocorrência, faz-se necessário um estudo de trecho mais amplo do rio em questão.

Com base nos resultados, a SEMA tomará as medidas cabíveis.



Fonte: Ascom





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